JUNIORES - VASCO DA GAMA 1 - RONFE 2

45 minutos de avanço deu o Vasco ao Ronfe e acabou por perder 3 pontos

Como vem sendo habitual algumas mexidas no onze, rodando os seus atletas, mas desta feita a não correr como vem sendo hábito.

Uma equipa apática, sem chama, jogando devagar, não conseguia articular as suas saídas e viu o Ronfe em poucos minutos introduzir a bola na baliza por duas vezes.

Uma estucada demasiado forte para tantas esperanças, depois dos excelentes jogos realizados antes.

A defesa cometia alguns erros, Rafael parecia nervoso, o miolo não conseguia sair e na frente havia um Bruno lutador mas pouco esclarecido. Mesmo assim neste período o Vasco leva a bola à trave por uma vez e não é assinalado um penalty flagrante devidamente documentado em vídeo que por birra de um auxiliar mais preocupado com o que ia ouvindo cá de fora deixava passar, tal foi a visibilidade que todos perto ou longe do lance ficaram. Saindo para o intervalo com margem de 2 bolas e com arbitragem muito contestada, no nosso entender com toda razão o Vasco teria que voltar de outra forma. Entrou Lula para o lugar de David e jogando num 4x3x3 estava diferente e a bola rondava a baliza adversaria. A partir dos 15 minutos já com Gigs em campo por troca com Elvio e o recuo de Leonel, o Vasco começou o recital e o Ronfe cada vez mais encolhido ia afastando o perigo como podia. Sucederam-se vários lances de bola parada não aproveitados, uma jogada excelente que Gigs finaliza mal e teimosamente parecia ser dia não. O mister faz nova alteração e joga mais uma cartada, saindo Vieira, ficando Tiago e Ratão nas laterais, Sérgio e Leonel no meio e na frente, Lula e Landinho nas alas com Gigs e Bruno na frente. Foram 18 minutos de grande fulgor, jogado a todo gás como comprova as alterações e assistências forçadas aos de Ronfe por caimbras e o Vasco tentava, tentava mas faltava sempre algo. Surge então mais uma jogada brilhante, digo bem brilhante de puro regalo para quem assiste e desta feita Gigs finaliza com êxito.

Seguiram-se mais 10 minutos frenéticos onde Rafael era nítido espectador e as oportunidades surgiram mas o resultado esse não se alterou.

Uma derrota injusta pelos brilhantes 30 minutos finais e por um erro flagrante da arbitragem (será que desta vez também vimos fantasmas?) e os 3 pontos voaram para Ronfe.

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